A mim não venha dizer a quem amar, por favor!
Suplico aos céus ventania para escancarar as portas e janelas
A mim não venha dizer o que amar, por favor!
Derrame suas lágrimas do lado de fora, já tenho com que me afogar.

O tempo acha que pode comigo, não pode!
Eu não passo!

Marte acha que me pertence, a Lua pensa que enfeitiça
Só ela que sim
O sol não queima mais a partir das cinzas
Então por favor não torture seus raios

A música perfeita? Ainda não fiz!
A música adequada agora? A fúria em presto do Verão de Vivaldi
Ou a inquieta sonata 27 # 2 Mov 3 de Beethoven, servem!
Ninguém para pra você respirar...

Vá e não me chama... de volta...
Fure um buraco e encha de sono
Os sonhos são profundos mergulhos na esperança
Depois enterre tudo junto com o que você pensa!

A inconsciência é o estado mais fértil
Enlouquece no que poderia ter sido
Vibra em alta frequência, são cores nunca vistas
Entorpece os sentidos quando nada faz sentido

O amor é a desculpa, a muleta, o abismo e o barranco
O desamor é o fato, o empurrão, o voo livre sem asas, não escore!
Sem medo, sem coragem, sem vergonha, sem respeito próprio
O fato sem gosto de verdade ou desespero coberto com chocolate.

O grito é de alerta sim!
Pra chegar é preciso ser bússola
Pra ficar é preciso ser a direção!

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