Quando Um toca o Outro


Adeus fiel companheiro, de tanto tempo, de doze eras, de cada segundo e de cada instante.
Ninguém talvez esteve tão perto e tenha sentido o quanto você sentiu, dos meus lamentos, minhas alegrias, meus estudos, minhas tentativas, minhas aventuras, aspirações e inspirações.

Muito obrigado por estar comigo até hoje, pela dedicação mesmo que estática, porém com muita presença de alma e acolhimento, nas noites mais difíceis nunca me senti sozinho ao seu lado.
Nada substitui nada, porque és insubstituível na singularidade de suas características, nas suas peculiaridades e na intimidade existente quando um toca o outro.

Desculpa por ter descarregado em ti minha ira descontrolada que só você controlava.
Após doze anos hoje dormiremos separados, talvez para sempre, mas estaremos eternamente ligados pela nossa história e bons momentos. As músicas que nasceram em ti, contigo permanecerão também para sempre.

Siga em frente e onde quer que esteja continue instigando a música, provocando arrepios e desejos. Não se cale.
Piano, meu primeiro piano, leve contigo parte de minha alma e deixe comigo parte de sua calma... (1998-3/2/2011)

Comentários

Elaine Pasquim disse…
Como assim Wan?? Pq está se desfazendo?

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